No mundo de hoje, Arquidiocese de Braga tornou-se um tema de grande relevância e interesse para pessoas de todas as idades. Atualmente, Arquidiocese de Braga é uma fonte constante de debate e reflexão, uma vez que o seu impacto abrange vários aspectos da vida quotidiana. Da sua influência na cultura popular ao seu impacto na economia global, Arquidiocese de Braga continua a ser um tema relevante na sociedade contemporânea. Ao longo da história, Arquidiocese de Braga gerou opiniões conflitantes e foi alvo de inúmeros estudos e investigações buscando compreender seu significado e manipulação. É por isso que, neste artigo, exploraremos detalhada e cuidadosamente o fenómeno Arquidiocese de Braga, analisando a sua importância e as suas implicações em diferentes áreas da vida moderna.
Este artigo ou seção pode conter informações desatualizadas. Se tem conhecimento sobre o tema abordado, edite a página e inclua as informações mais recentes, citando fontesfiáveis e independentes. —Encontre fontes:ABW • CAPES • Google (N • L • A)
Amares e Terras de Bouro Barcelos Braga Cabeceiras de Basto Celorico de Basto Esposende Fafe Guimarães e Vizela Póvoa de Lanhoso Vieira do Minho Vila do Conde/Póvoa de Varzim Vila Nova de Famalicão Vila Verde
Data, pelo menos, do século III, sendo conhecido do primeiro período da sua história apenas o Bispo Paterno cujo nome figura nas actas do Concílio de Toledo de 397. Não obstante, a tradição faz de São Pedro de Rates o primeiro bispo da cidade, cerca do ano 45 da nossa era.
Por doação do Conde D. Henrique, de 1112 a 1790 os Arcebispos de Braga detiveram o senhorio de juro e herdade da cidade de Braga, com jurisdição temporal. Nesse período o título oficial dos prelados bracarenses era Arcebispo e Senhor de Braga, Primaz das Espanhas.
Desde 2022 é Arcebispo Primaz de Braga Dom José Cordeiro. Tem atualmente como Bispo-auxiliarD. Delfim Gomes. Possui 551 paróquias servidas por 495 padres, contando com 990 mil habitantes, com 91,8% da população jurisdicionada batizada.
O território se estende por 2.832 km² e abrange 551 paróquias, agrupadas em 3 áreas pastorais e 14 arciprestados: Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimarães e Vizela, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila do Conde / Póvoa de Varzim, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde.
História
Bracara Augusta era a antiga capital da província romana da Gallæcia, bem como a capital do Conventus bracarensis. O Cristianismo logo encontrou raízes na população, conforme documentado por muitos santos e mártires reverenciados pela tradição local. A diocese foi erigida nos primórdios do Cristianismo. Embora uma tradição lendária enumere bispos desde o século I, o primeiro bispo com evidências históricas é o Bispo Paterno, que aparece no Concílio de Toledo, em 397. Na primeira metade do século V, a Sé Bracarense foi elevada à sé metropolitana; quando foi ereta a Sé Metropolitana de Lugo (569), a Braga se juntaram as dioceses sufragâneas de Dumio, Magneto, Coimbra, Lamego, Idanha e Viseu. Assim, já no primeiro período de existência Braga tinha dignidade metropolítica, com jurisdição sobre todo o noroeste da Península (Galécia), tendo dela dependentes os bispados de Conímbriga, Viseu, Dume, Lamego, Porto e Egitânia.
Como metrópole galiciana, Braga foi sede de alguns concílios provinciais. Três deles são conhecidos: o Concílio de 561, sob a presidência de Lucrécio; o Concílio de 572, liderado pelo bispo Martinho de Dume; e o Concílio de 675, presidido pelo arcebispo Leodegísio Julião. As origens do antigo rito de Braga remontam ao século VI e ainda estão em vigor na arquidiocese. Em 569, o Concílio de Lugo provavelmente concedeu o título de Primaz das Espanhas aos arcebispos de Braga.
Durante o dominação Sueva no século VI, o território da arquidiocese foi reorganizado graças, sobretudo, ao trabalho de São Martinho, abade de Dumio, perto de Braga, que obteve que sua antiga sede monástica fosse elevada ao posto de diocese; ao mesmo tempo surgiram outras dioceses, provavelmente com território desmembrado do território de Braga (Viseu, Lamego e Tui). Do período suévico-visigótico conhecem-se os nomes de 12 Prelados bracarenses.
Aquando da invasão árabe-sarracena (cerca de 745), Braga ficou sob domínio islâmico e os seus Bispos passaram a residir em Lugo. A partir desta data, os arcebispos usarão os títulos de Lugo e Braga. Em 832, a cidade de Braga estava sujeita à jurisdição da arquidiocese de Lugo e Braga, e essa situação continuou até 1070, quando a arquidiocese de Braga foi restaurada na cidade recapturada pelos cristãos. O primeiro bispo da Sé restaurada é Pedro, mencionado pela primeira vez em um documento datado de 1 de maio de 1070.
Após a reconquista cristã, mesmo antes da fundação da Monarquia, foi definitivamente restaurada a Arquidiocese (1070), tomando o seu arcebispo o título de metropolita de Braga. Depois de contendas com a Sé de Compostela, Pascoal II, em 1103, dá a Braga como sufragâneas as Dioceses de Porto, Coimbra, Lamego e Viseu (em Portugal), e mais cinco em território da Espanha.
Célebre ficou também a contenda com Toledo sobre a primazia — ainda hoje, de resto, o arcebispo de Braga usa o título de Primaz das Espanhas. Nos fins do século XIV, as Dioceses dos reinos de Leão e Galiza deixaram de prestar obediência a Braga. A área da Arquidiocese foi posteriormente reduzida com a criação das Dioceses de Miranda (1545), Bragança (1770), Vila Real (1922) e Viana do Castelo (1977) e ainda pela anexação à de Bragança-Miranda do Arcediagado de Moncorvo (1881). De igual forma, a elevação de Lisboa a arquidiocese em 1394 subtraiu ao seu controlo as antigas sufragâneas do Sul do País.
A Sé sofreu um período de sede vacante entre 1641 e 1654, durante a Guerra da Restauração, devido a uma combinação de fatores, nomeadamente o apoio a D. Filipe III pelo Arcebispo D. Sebastião de Matos de Noronha (que o viu aprisionado) e a falta de consenso papal sobre a nomeação de um novo Arcebispo com o arrebentar da guerra.
Entre as particularidades mais notáveis desta Sé, considerada das mais antigas da Península Ibérica, está a de possuir um rito litúrgico próprio (rito bracarense), semelhante ao rito romano; aquando da reforma litúrgica tridentina, Braga pôde manter os seus livros, por terem mais de 200 anos e pelo cuidado que teve nisso o Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires; depois de algumas tergiversações resultantes da tentativa de introduzir o rito romano, o bracarense foi restaurado pelo Sínodo de 1918: os novos breviário e missal, aprovados por bulas de 1919 e 1924 respectivamente, tomaram-se obrigatórios em toda a Arquidiocese em 1924. O rito bracarense permanece válido, mesmo depois da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, mas o seu uso tornou-se facultativo, aquando desta reforma, em 18 de Novembro de 1971.
Entre os arcebispos de Braga, dois tiveram grande relevância na história da Igreja Católica: Maurice Bourdin, defensor da Primazia de Braga sobre a Arquidiocese de Toledo e que se tornou o Antipapa Gregório VIII (1118), e um papa, Pedro Julião, eleito para o trono papal com o nome de João XXI (1276).
Ordinários
Segue-se uma lista com o nome dos ordinários da Arquidiocese de Braga. Os bispados considerados lendários estão assinalados com um asterisco.
↑Serrão, Joel. «Arcebispado de Braga». Dicionário de História de Portugal. 1. Porto: Livraria Figueirinhas e Iniciativas Editoriais. p. 364. 3500 páginas
↑Os limites das dioceses suevas de Bracara e de Portucal, Jorge Alarcão, Professor Catedrático Aposentado da Faculdade de Letras de Coimbra. Membro do Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património. Portvgalia, Nova Série, vol. 36, Porto, DCTP-FLUP, 2015, pp. 35-48
VAZ, António Luís (1971). O Cabido de Braga, 1071 a 1971: factos notáveis do país ligados à sua história. Braga: José Dias de CastroA referência emprega parâmetros obsoletos |Editora= (ajuda)
(em latim) Konrad Eubel, Hierarchia Catholica Medii Aevi, vol. 1, p. 144; vol. 2, pp. XVII e 110; vol. 3, pp. 138–139; vol. 4, p. 120; vol. 5, p. 126; vol. 6, p. 129