Crisma

Neste artigo, mergulharemos no fascinante mundo de Crisma, explorando suas origens, impacto e relevância hoje. Desde o seu surgimento até à sua influência em diversas esferas da sociedade, Crisma desempenhou um papel fundamental na formação do nosso mundo. Ao longo desta análise detalhada, examinaremos os seus aspectos mais relevantes, bem como as controvérsias e debates que tem suscitado ao longo do tempo. Do seu impacto na cultura popular à sua influência na política e na economia, Crisma posicionou-se como um tema de incontornável interesse no discurso contemporâneo. Junte-se a nós nesta jornada de descoberta e reflexão sobre Crisma, para compreender melhor a sua importância e significado na nossa sociedade.
"Cerimônia de Crisma": quadro de Rogier van der Weyden que faz parte do "Tríptico dos Sete Sacramentos" em exposição no Museu Real de Belas Artes de Antuérpia

A Crisma, segundo a doutrina da Igreja Católica, é um sacramento em que o fiel recebe, através da ação do bispo, uma unção com o Crisma (óleo de oliveira). Trata-se de um rito em que o ministro sagrado impõe as mãos sobre os confirmandos, invocando o Espírito Santo, e os unge com óleo de oliveira. "A Crisma é um sacramento que nos dá o Espírito Santo, imprime na nossa alma o caráter de soldados de Cristo, e nos faz ser perfeitos cristãos." Ao serem batizados os crismandos assumem sua fé de livre vontade e se responsabilizam por ela. Ao receber o sacramento da confirmação, o crismando afirma, por conta própria, que é membro da fé católica.

Iniciação

O Crisma é inseparável do Batismo. Juntamente com Batismo e a Eucaristia por exemplo, são considerados pela Igreja Católica como sendo os "sacramentos da iniciação cristã". A imposição das mãos é reconhecida pela tradição católica como a origem do sacramento da Confirmação .

Na Igreja Católica, o sacramento deve ser administrado por um bispo ou, por delegação especial, um padre. No Oriente, este sacramento é administrado imediatamente depois do Batismo; é seguido da participação na Eucaristia, tradição que põe, em destaque, a unidade dos três sacramentos da iniciação cristã. Na Igreja Latina, administra-se este sacramento quando se atinge a idade da razão, e, normalmente, se reserva sua celebração ao bispo, significando, assim, que este sacramento corrobora o vínculo eclesial.

Efeitos

A Igreja afirma que a celebração deste sacramento resulta em efusão especial do Espírito Santo, como outorgado antigamente aos apóstolos por ocasião do Pentecostes; em aprofundamento e crescimento da Graça batismal e do sentido de filiação divina; une o crismando mais solidamente a Cristo; aumenta os dons do Espírito Santo; torna mais perfeita a sua vinculação com a Igreja; e concede uma especial graça para testemunhar a . A doutrina sobre este sacramento afirma que ele imprime "caráter", como se deixasse na alma um selo ou marca indelével que vincula o crismando como uma "propriedade" de Cristo.

Referências

  1. Catecismo de São Pio X: 579
  2. Catecismo de São Pio X: 575
  3. Os católicos utilizam os versos de Ezequiel 36:25-27 e Hebreus 6:2 para confirmar essa afirmação.
  4. Igreja Católica. «Catecismo da Igreja Católica - Crisma» 

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