Me

No mundo de hoje, Me tornou-se um tema de grande relevância e interesse para um público amplo. Seja pelo seu impacto na sociedade, pela sua relevância histórica, pela sua influência na cultura popular ou pela sua importância na academia, Me tem captado a atenção de inúmeras pessoas em todo o mundo. Neste artigo exploraremos os diferentes aspectos relacionados a Me, analisando sua evolução ao longo do tempo, suas múltiplas facetas e seu significado hoje. A partir de uma abordagem multidisciplinar, procuraremos compreender o papel que Me desempenha nas nossas vidas e como moldou o mundo que conhecemos.
 Nota: Para outros significados de Me, veja ME.

Dotados de grande importância na Mitologia Suméria, os Me representavam decretos universais de autoridade divina sabedoria. Eram invocações que engendravam as artes, as ciências, a civilização. De fato, alguns traduzem o termo me como civilização.

Os Me foram catalogados em Ekur por Enlil e entregues a Enki para serem guardados e, posteriormente, transmitidos ao mundo, começando por Eridu, cidade que representava o centro de adoração do supracitado Enki.

Após realizar a operação, Enki usa os Me em auxílio das cidades de Ur, Meluhha e Dilmun, organizando o mundo com os decretos sagrados. Posteriormente Inanna encontra-se com Enki, e há duas versões para o acontecido. Na primeira, a deusa reclama do pouco que recebeu dos decretos; na segunda, versão geralmente mais aceita, embebeda Enki. Novamente, alguns dizem que ela o induz, enquanto bêbado, a entregar-lhe os documentos; outros, que ela simplesmente rouba os decretos. O resultado, entretanto, é o mesmo: Inanna obtém a chave para mais poderes, artes, ciências e outros atributos em geral, um conhecimento que soma um total de 64 Me.

Inanna deixa Enki para entregar os Me a seu culto em Erech. Enki recobra-se e parte em perseguição à deusa, mas não antes que ela alcançasse sua cidade em segurança.

Referências

KRAMER, Samuel Noah e MAIER, John. Myths of Enki, the Crafty God, pp. 38–68. Oxford University Press, New York,1989.