Portal:São Tomé e Príncipe

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Portal São Tomé e Príncipe


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São Tomé


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Mapa de localização.

São Tomé e Príncipe, oficialmente República Democrática de São Tomé e Príncipe, é um país insular localizado no Golfo da Guiné, na costa equatorial ocidental da África Central. Consiste em duas ilhas principais, as ilhas de São Tomé e Príncipe, que distam cerca de 140 km uma da outra e cerca de 250 e 225 km da costa noroeste do Gabão, respectivamente. Outros países próximos são a Guiné Equatorial e os Camarões.

As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até à sua descoberta pelos exploradores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar, em 1470. Gradualmente colonizadas pelos portugueses ao longo do século XVI, elas coletivamente serviram como um centro comercial vital para o Comércio atlântico de escravizados. O rico solo vulcânico e a proximidade com a linha do Equador tornaram São Tomé e Príncipe ideal para o cultivo de açúcar, seguido mais tarde por outras culturas de rendimento tais como café e cacau; a lucrativa economia de plantação era fortemente dependente de escravos africanos importados. Ciclos de agitação social e instabilidade económica ao longo dos séculos XIX e XX culminaram na independência pacífica em 1975. São Tomé e Príncipe, desde então, permaneceu como um dos países mais estáveis ​​e democráticos de África.

Com uma população de 204 454 habitantes (estimativa de 2018), distribuídos em uma área total de 1 001 km², São Tomé e Príncipe é o segundo menos populoso Estado soberano africano, depois das Seicheles, bem como o menor país de língua portuguesa. Seu povo é predominantemente de ascendência africana e mestiça, com a maioria praticando o catolicismo romano. O legado do domínio português também é visível na cultura, nos costumes e na música do país, que fundem influências europeias e africanas.

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Panorama da cidade de São Tomé.

São Tomé é a capital e maior cidade de São Tomé e Príncipe, na África Ocidental. É também capital do distrito de Água Grande, um dos sete em que o país está dividido. Sua população estimada, em 2008, era de 56.945 habitantes. A cidade está localizada na costa nordeste da Ilha de São Tomé, no Oceano Atlântico.

A cidade destaca-se como sendo o principal porto do país e domina a exportação de cacau, madeira e bananas. Por sua localização muito próxima à linha do equador, apresenta um clima quente e úmido a maior parte do ano.

No contexto da Dinastia Filipina, em 1599, a cidade foi ocupada pelos holandeses por dois dias e novamente, em 1641, por um ano. Foi então capital da colónia até 1753 e, novamente, desde 1852 até aos nossos dias. Em 1975, tornou-se a capital do país.


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Mapa de São Tomé (1665).

Não se tem registo de ocupação humana nas ilhas de São Tomé e Príncipe anterior a 1470, sendo que as marcações históricas dão aos portugueses João de Santarém e Pêro Escobar o título de descobridores das Ilhas. Os navegadores portugueses exploraram as ilhas e decidiram que seriam boas localizações para as bases de comercialização com o continente.

A ilha de São Tomé foi descoberta em 21 de dezembro de 1470, por João de Santarém, no dia de São Tomé. Vinte e sete dias depois, em 17 de janeiro de 1471, no dia de Santo Antão, Pêro Escobar chegou à ilha do Príncipe. Príncipe foi inicialmente chamado de Santo Antão, mudando o seu nome em 1502 para a Ilha do Príncipe, em referência ao Príncipe de Portugal para quem foram pagos impostos sobre a produção de açúcar da ilha.

O primeiro assentamento bem-sucedido de São Tomé foi estabelecido em 1493 por Álvaro de Caminha, que recebeu a terra como uma concessão da coroa. Príncipe foi liquidado em 1500 sob um arranjo semelhante. A atração de colonos mostrou-se difícil, sendo assim, a maioria dos primeiros habitantes foram "indesejáveis" enviados de Portugal, a maioria judeus. Com o tempo, esses colonos encontraram no solo vulcânico da região o local adequado para a agricultura, especialmente o cultivo de açúcar.


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Ayres de Sacramento Menezes (Guadalupe, São Tomé e Príncipe, 11 de agosto de 1889Dondo, Angola, 27 de abril de 1946) foi o primeiro médico negro em São Tomé e Príncipe e uma figura política proeminente no começo do século XX no então arquipélago português. Trabalhou em várias organizações de defesa dos interesses das populações africanas colonizadas por Portugal, principalmente em São Tomé e Príncipe, como a Junta de Defesa dos Direitos da África, a Liga Africana e a Liga dos Interesses Indígenas de São Tomé e Príncipe. Em sua homenagem, foi dado o seu nome ao principal hospital da cidade de São Tomé, o Hospital Ayres de Menezes.

Nasceu em 1889, no bairro da Cruz Grande, em Guadalupe. Era filho de Manuel Pedro de Menezes, um agricultor nativo e proprietário da roça Santa Catarina, e de Maria Alves da Costa Tingri. Menezes casou com Aida Ramos Azancot, a filha de Jacob Levy Azancot, um judeu sefardita de Marrocos e dono da roça Java, em São Tomé. Após completar a escola primária, em São Tomé, Menezes frequentou o liceu em Lisboa. Foi um dos cerca de cinquenta estudantes são-tomenses que frequentaram escolas secundárias em Portugal, entre 1900 e 1904. Deste modo, tornou-se estudante na Faculdade de Medicina da Universidade Lisboa.

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